EF07HI16
Lógicas comerciais e mercantis da modernidade
Código | EF07HI16 |
Planos de aula | 20 |
Questões | 286 |
Comentário | A habilidade consiste em explicar o funcionamento do comércio escravo: como era feito, por quem, de onde e para onde, isto é, identificar as rotas, os agentes, as negociações, os locais de procedência e a venda final. Ressalta, também, reconhecer as diferentes fases do comércio transatlântico de escravos: ciclo da Guiné (século XVI) e de Angola (século XVII), ambos sob a supremacia portuguesa, da Costa da Mina (Benin e Daomé, século XVIII) praticado por diversas nações europeias e o período de tráfico ilegal reprimido pela Inglaterra (século XIX). Compreender os mecanismos e dinâmicas do comércio transatlântico de escravizados amplia a visão sobre as sociedades envolvidas nesse comércio, principalmente as africanas cujos governos preservaram sua soberania até o final do século XIX, mantendo os europeus afastados de seus domínios e submissos aos poderes dos chefes africanos locais. |
Objeto de conhecimento | As lógicas internas das sociedades africanas As formas de organização das sociedades ameríndias A escravidão moderna e o tráfico de escravizados |
Unidade temática | Lógicas comerciais e mercantis da modernidade |
Possibilidades para o currículo | Na elaboração do currículo, pode-se considerar propor um fórum de debates sobre o comércio escravo em seus múltiplos aspectos: interesses mercantis europeus e africanos, entrepostos nas costas africanas, o navio negreiro, tratamento e resistência dos escravizados, desequilíbrio político e social nas sociedades africanas causado pelas capturas de escravos, fluxo de escravos para as Américas etc. É possível considerar, também, a reflexão sobre o significado de termos e expressões de uso corrente: por exemplo, qual a diferença entre “escravo” e “escravizado” e entre “comércio escravo” e “tráfico negreiro”? Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF07GE02), da Geografia, no que se refere à análise da influência de diferentes fluxos econômicos e populacionais na formação territorial do Brasil. |