Qual das seguintes afirmações sobre a importância da preservação da soberania dos governos africanos no comércio transatlântico de escravos é correta?
(A) -
Os governos africanos tinham o poder de negociar livremente com os europeus, garantindo que os escravizados fossem tratados com dignidade.
(B) -
Os europeus impuseram sua vontade aos governos africanos, limitando sua capacidade de controlar o comércio de escravos.
(C) -
A soberania dos governos africanos era irrelevante, pois os europeus tinham armamento superior e o apoio de chefes locais.
(D) -
Os governos africanos eram os principais responsáveis pelo tráfico de escravos, vendendo seus próprios povos para os europeus.
(E) -
As negociações entre governos africanos e europeus eram justas e equilibradas, beneficiando ambas as partes.
Explicação
A afirmação correta é a (B): "Os europeus impuseram sua vontade aos governos africanos, limitando sua capacidade de controlar o comércio de escravos".
Apesar de os governos africanos terem preservado sua soberania em certos aspectos, os europeus utilizaram seu poderio militar e econômico para influenciar e controlar o comércio transatlântico de escravos.
Análise das alternativas
- (A): Incorreta, pois os escravizados eram tratados de forma desumana e degradante.
- (B): Correta, pois os europeus impuseram seus termos e condições, limitando a capacidade dos governos africanos de controlar o comércio.
- (C): Incorreta, pois embora os europeus tivessem vantagens, a soberania dos governos africanos ainda era relevante.
- (D): Incorreta, pois os governos africanos não eram os únicos responsáveis pelo tráfico de escravos.
- (E): Incorreta, pois as negociações eram frequentemente desiguais, beneficiando os europeus em detrimento dos africanos.
Conclusão
A preservação da soberania dos governos africanos não impediu que os europeus dominassem o comércio transatlântico de escravos. Apesar dos esforços dos governos africanos para manter o controle, as pressões e influências externas limitaram sua capacidade de proteger seus povos e de negociar termos mais justos.