EF89EF19

Práticas corporais de aventura

Código	EF89EF19
Planos de aula	18
Questões	275
Comentário	Experimentar significa se apropriar de aprendizagens que só podem ser acessadas pela experiência corporal, ou seja, devem ser efetivamente vivenciadas. O fruir se relaciona às aprendizagens que permitem ao aluno desfrutar da realização de uma determinada prática corporal ou apreciá-la quando realizada por outros. As práticas corporais de aventura na natureza exploram formas de experimentação corporal em ambientes naturais, centradas nas perícias e proezas provocadas pelas situações de imprevisibilidade que se apresentam quando o praticante interage com um ambiente desafiador. Valorizar a própria integridade física e as dos demais significa reconhecer que, como as práticas corporais de aventura não possuem regras ou normas de conduta, os participantes devem utilizar os conhecimentos sobre si, sobre os materiais a serem utilizados e sobre o ambiente no qual irão se movimentar para criar suas próprias práticas, tomando cuidado com a segurança e o bem-estar de todos. Patrimônio natural, na habilidade, refere-se às áreas onde são realizadas as práticas de aventura na natureza, e que os alunos devem conscientizar-se da importância de se pensar em práticas que preservem esses ambientes.
Objeto de conhecimento	Práticas corporais de aventura na natureza
Unidade temática	Práticas corporais de aventura
Possibilidades para o currículo	Na elaboração do currículo, é possível ampliar esta habilidade propondo o desenvolvimento de temas como: 1- Habilidades motoras: são todos os movimentos que aprendemos, são incorporados e podem ser utilizados em tarefas cada vez mais específicas. O currículo deve propor situações de aprendizagem nas quais os alunos consigam observar, experimentar e refletir sobre as habilidades motoras necessárias para a realização das modalidades de aventuras na natureza e discutir sobre como superar os desafios impostos pela prática, de modo que todos participem de maneira segura. 2- Capacidades físicas: são características que nossos movimentos apresentam e que podem ser aprimoradas, como a força muscular, a coordenação motora, a agilidade, o equilíbrio e a flexibilidade. São atributos necessários para as práticas de aventura. Por exemplo, ao realizar uma prática, os alunos identificam que é exigida a capacidade de equilíbrio, e que alguns têm dificuldade em realizá-la. Podem ser estimulados a propor adaptações, como utilizar materiais de apoio ou o auxílio dos colegas para superar os desafios até que aprimorem a capacidade física e consigam realizar a atividade. 3- As estruturas corporais que nos permitem realizar movimentos: ossos, músculos, articulações, coração, pulmões e o cérebro e o sistema nervoso. A experimentação e a reflexão sobre os movimentos realizados tanto nas práticas corporais de aventura como em outras situações do dia a dia possibilita a percepção da ação integrada das estruturas do corpo, a importância de se desenvolvê-las e os cuidados que devemos ter para realizar movimentos com segurança e autonomia. 4- O ambiente físico: a todo momento realizamos movimentos em diferentes ambientes físicos. Nessa interação, podemos nos adaptar, transformar ou controlar o ambiente de acordo com nossa necessidade. O trabalho com esta habilidade possibilita interação com outras disciplinas, propondo temas como preservação do meio ambiente, urbanização ou utilização consciente dos recursos naturais. Uma possibilidade de organização da habilidade por anos pode seguir um critério de complexidade das práticas corporais de aventura na natureza, partindo de modalidades com exigências mais simples para as mais complexas.