EF08HI27

Configurações do mundo no século XIX

CódigoEF08HI27
Planos de aula12
Questões106
ComentárioA habilidade consiste em reconhecer e avaliar os efeitos dos discursos civilizatórios, nascidos no contexto das ideologias raciais, para as populações indígenas e negras nas Américas. A habilidade requer a retomada do aprendizado anterior, realizado na habilidade (EF08HI23), focando, agora, os impactos negativos do determinismo social e racial para a América Latina.
Objeto de conhecimentoPensamento e cultura no século XIX: darwinismo e racismo O discurso civilizatório nas Américas, o silenciamento dos saberes indígenas e as formas de integração e destruição de comunidades e povos indígenas A resistência dos povos e comunidades indígenas diante da ofensiva civilizatória
Unidade temáticaConfigurações do mundo no século XIX
Possibilidades para o currículoNa elaboração do currículo, é importante explicitar aprendizagens relativas aos povos latino-americanos: o que comumente se pensa dos bolivianos, peruanos, argentinos e mexicanos? Por que os países latino-americanos tiveram um desenvolvimento diferente dos Estados Unidos? Isso inclui os brasileiros? Por que existiram mais ditaduras na América Latina do que nos Estados Unidos? Dessa maneira, o aluno pode identificar desconhecimentos, distorções e estereótipos que são, em boa parte, herdados das ideologias raciais disseminadas nos países latino-americanos entre 1890 e 1920. A análise de alguns excertos extraídos de obras como “Pueblo enfermo” (1909), de Alcides Arguedas e “Nuestra América” (1903), de Carlos Otávio Bunge, podem contribuir para compreender o pensamento racial da época, que influenciou a elite dos países latino-americanos, daí inferindo sua repulsa à democracia, à sociedade de massas e à mistura de povos, bem como o pensamento autodepreciativo das populações latino-americanas, que se veem como povos preguiçosos, incapazes, avessos ao trabalho, sem espírito empreendedor e sem caráter (trapaceiros). Há a oportunidade de discutir as políticas migratórias no Brasil Imperial, no contexto das ideologias raciais, como meio de “branqueamento” da população brasileira. Pode-se, ainda, investigar o racismo e o darwinismo social de Sílvio Romero e Nina Rodrigues, bem como as contradições de Euclides da Cunha, surpreendido com a resistência dos sertanejos de Canudos.

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