EF35EF02

Brincadeiras e jogos

CódigoEF35EF02
Planos de aula18
Questões230
ComentárioPlanejar e utilizar estratégias refere-se ao conhecimento originado pela observação e análise das próprias experiências corporais e daquelas realizadas por outros. Trata-se de um ato intencional, orientado a formular e empregar estratégias de observação e análise para: (a) resolver desafios peculiares à prática realizada; (b) apreender novas modalidades; (c) adequar as práticas aos interesses e às possibilidades próprios e aos das pessoas com quem compartilha a sua realização de forma segura. Nesta habilidade, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, referem-se a práticas que podem ser menos familiares aos alunos, exigindo que o professor proponha atividades que não necessariamente fazem parte de seu cotidiano.
Objeto de conhecimentoBrincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo Brincadeiras e jogos de matriz indígena e africana
Unidade temáticaBrincadeiras e jogos
Possibilidades para o currículoNa elaboração do currículo, é importante que os alunos possam reconhecer que os aspectos de segurança para realização das práticas corporais incluem aprendizagens sobre: 1. Habilidades motoras: são os movimentos requisitados para realização das práticas. As aulas devem propor experiências positivas ao aluno, porém, quando participa de uma brincadeira ou jogo que exige movimentos com os quais não está acostumado, é natural que esse aluno sinta insegurança. O currículo local pode propor situações de aprendizagens nas quais os alunos experimentem as práticas corporais, socializem as sensações e dificuldades advindas delas e discutam sobre possibilidades de adaptação aos movimentos requisitados para que todos pratiquem e proponham gradativamente um aumento da complexidade de movimentos conforme superam as dificuldades encontradas. 2. Capacidades físicas: são características ou qualidades que os movimentos apresentam e podem ser aprimorados, como a força muscular, a velocidade e a agilidade. Em um jogo que exige muita força muscular, como, por exemplo, em um cabo de guerra, as diferenças dessa capacidade entre os alunos podem ocasionar situações de risco. É importante discutir sobre as diferenças de força procurando: (a) soluções para que todos participem com equidade; (b) discutir sobre a importância do desenvolvimento da força muscular não só para a realização das práticas, mas também para outras tarefas do dia a dia, como carregar sacolas e mochilas ou subir escadas. 3. Estruturas corporais: para realizar movimentos, utilizamos nossas estruturas corporais. O currículo pode propor situações de aprendizagem que possibilitem ao aluno adquirir conhecimentos básicos sobre a ação das estruturas corporais durante a realização dos movimentos para que reconheça potenciais e limites corporais seus e de outros e, a partir daí, aja propondo estratégias para a prática segura de todos. Uma possibilidade de organização da habilidade por anos segundo um critério de complexidade pode levar em conta a relação entre a complexidade das práticas e a progressão do desenvolvimento motor e cognitivo dos alunos. Pode-se estabelecer, como ponto de partida, um determinado jogo ou brincadeira, e solicitar aos alunos que elaborem estratégias cada vez mais complexas para a sua realização ou partir de jogos e brincadeiras com exigências mais simples para exigências mais complexas.

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