Qual dos seguintes exemplos não é considerado uso indevido da ciência para justificar discriminação?

(A) - 
 usar dados estatísticos distorcidos para afirmar que um determinado grupo étnico é intelectualmente inferior.
(B) - 
 usar pesquisas genéticas para sugerir que certos grupos são mais propensos a crimes ou ao vício.
(C) - 
 usar evidências antropológicas para argumentar que as diferenças culturais entre os povos são hierárquicas.
(D) - 
 usar estudos médicos para negar tratamento médico igualitário a grupos minoritários.
(E) - 
 usar dados científicos para apoiar medidas de saúde pública que protejam a saúde de toda a população.

Explicação

O uso indevido da ciência para justificar discriminação envolve distorcer ou mal interpretar evidências científicas para apoiar opiniões preconceituosas ou discriminatórias. as alternativas (a), (b), (c) e (d) são exemplos disso, pois usam evidências científicas de forma tendenciosa para justificar tratamentos injustos ou hierarquias sociais.

em contraste, a alternativa (e) usa dados científicos para apoiar medidas de saúde pública que protegem a saúde de toda a população, promovendo a equidade e o bem-estar.

Análise das alternativas

  • (a): é um exemplo de uso indevido da ciência, pois estatísticas podem ser distorcidas para apoiar estereótipos preconceituosos.
  • (b): é um exemplo de uso indevido da ciência, pois pesquisas genéticas não podem ser usadas para fazer generalizações sobre grupos inteiros.
  • (c): é um exemplo de uso indevido da ciência, pois a antropologia cultural não estabelece hierarquias entre culturas.
  • (d): é um exemplo de uso indevido da ciência, pois evidências médicas não podem ser usadas para justificar a negação de tratamentos igualitários.
  • (e): não é um exemplo de uso indevido da ciência, pois usa dados científicos para apoiar medidas justas que beneficiam a todos.

Conclusão

É crucial desenvolver uma abordagem crítica à informação científica para evitar seu uso indevido para justificar discriminação e injustiças. a ciência deve ser usada para promover o conhecimento, a compreensão e o progresso social, não para perpetuar preconceitos ou desigualdades.