Qual dos seguintes exemplos é um caso claro de uso indevido da ciência para justificar a discriminação?

(A) - 
 um estudo que sugere que as diferenças de renda entre homens e mulheres são devido a diferenças biológicas.
(B) - 
 um relatório que afirma que os estudantes asiáticos são, em média, melhores em matemática do que os estudantes brancos.
(C) - 
 uma pesquisa que conclui que pessoas com orientação sexual diferente da heteronormativa são mais propensas a ter problemas de saúde mental.
(D) - 
 uma teoria que propõe que a raça está ligada à inteligência.
(E) - 
 um artigo que argumenta que os imigrantes são uma ameaça à segurança nacional.

Explicação

A teoria de que a raça está ligada à inteligência é uma crença racista que não tem base científica. estudos científicos sólidos e confiáveis ​​demonstraram que não existe relação entre raça e inteligência.

no entanto, esta teoria tem sido usada historicamente para justificar a discriminação e a segregação racial, alegando que certos grupos raciais são superiores ou inferiores a outros em termos de capacidade intelectual.

Análise das alternativas

As demais alternativas podem levantar questões sobre possíveis vieses ou limitações metodológicas, mas não são casos tão claros de uso indevido da ciência para justificar a discriminação:

  • (a): embora o estudo sugira diferenças biológicas, ele não afirma explicitamente que essas diferenças justificam a diferença de renda.
  • (b): o relatório afirma uma diferença média, mas reconhece que há variações individuais.
  • (c): a pesquisa pode estar sujeita a vieses de seleção, mas não conclui que todas as pessoas com orientação sexual diferente da heteronormativa têm problemas de saúde mental.
  • (e): o artigo pode conter preconceitos ou generalizações indevidas, mas não se baseia em estudos científicos específicos.

Conclusão

O uso indevido da ciência para justificar a discriminação é um problema grave que pode ter consequências devastadoras para indivíduos e comunidades. é essencial analisar criticamente as afirmações científicas, especialmente aquelas que são usadas para apoiar crenças discriminatórias.