Qual das situações abaixo exemplifica o uso indevido da ciência para justificar a discriminação?
(A) -
uso de pesquisas genéticas para identificar indivíduos com maior risco de desenvolver doenças específicas.
(B) -
desenvolvimento de vacinas para proteger populações vulneráveis contra doenças infecciosas.
(C) -
testes de qi usados para avaliar a inteligência e o potencial acadêmico de indivíduos.
(D) -
uso de evidências arqueológicas para reconstruir a história e a cultura de sociedades antigas.
(E) -
avanços na medicina para melhorar a qualidade de vida e a expectativa de vida da população.
Dica
- promova a educação científica para todos, enfatizando o método científico e o raciocínio lógico.
- questione alegações científicas que parecem estar alinhadas com preconceitos ou estereótipos.
- apoie pesquisas científicas que buscam entender e promover a diversidade e a equidade.
- denuncie e rejeite discursos que usem a ciência para justificar a discriminação.
Explicação
Os testes de qi têm sido historicamente usados para justificar a segregação e a discriminação, alegando que certos grupos raciais ou étnicos são intelectualmente inferiores a outros. no entanto, não há evidências científicas que apoiem tais alegações, e os testes de qi são amplamente criticados por serem culturalmente tendenciosos e falhos.
Análise das alternativas
As demais alternativas representam usos legítimos da ciência para promover o bem-estar humano e o conhecimento:
- (a): as pesquisas genéticas são usadas para identificar riscos de doenças e desenvolver tratamentos personalizados.
- (b): as vacinas são essenciais para prevenir a propagação de doenças e proteger a saúde pública.
- (d): a arqueologia fornece insights valiosos sobre o passado humano e enriquece nossa compreensão das civilizações.
- (e): os avanços na medicina têm melhorado significativamente a qualidade de vida e a expectativa de vida das pessoas.
Conclusão
O uso indevido da ciência para justificar a discriminação é um problema sério que deve ser combatido. é importante promover o pensamento crítico e a compreensão dos limites da ciência para evitar que ela seja usada como uma ferramenta de divisão e opressão.