Em qual das seguintes situações o uso da ciência para justificar a discriminação se torna mais problemático?

(A) - 
 na produção de medicamentos que são mais eficazes para determinados grupos étnicos.
(B) - 
 na formulação de políticas públicas que levam em consideração as diferentes necessidades de diferentes grupos populacionais.
(C) - 
 na determinação de critérios de contratação que favorecem candidatos com maior capacidade cognitiva.
(D) - 
 na justificativa de leis que proíbem o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
(E) - 
 no desenvolvimento de tecnologias que podem ser usadas para discriminar grupos minoritários.

Explicação

O uso da ciência para justificar a discriminação torna-se mais problemático quando é usado para negar direitos fundamentais a grupos inteiros de pessoas. no caso do casamento entre pessoas do mesmo sexo, a ciência não oferece nenhuma base válida para negar a essas pessoas o direito de se casar e formar uma família.

Análise das alternativas

As demais alternativas são menos problemáticas porque não envolvem a negação de direitos fundamentais:

  • (a): a produção de medicamentos mais eficazes para determinados grupos étnicos pode ser vista como uma forma de atender às necessidades específicas dessas populações.
  • (b): a formulação de políticas públicas que levam em consideração as diferentes necessidades de diferentes grupos populacionais pode ser vista como uma forma de promover a equidade.
  • (c): a determinação de critérios de contratação que favorecem candidatos com maior capacidade cognitiva pode ser vista como uma forma de garantir a competência dos funcionários.
  • (e): o desenvolvimento de tecnologias que podem ser usadas para discriminar grupos minoritários é certamente problemático, mas não nega direitos fundamentais a esses grupos.

Conclusão

O uso da ciência para justificar a discriminação é sempre problemático, mas se torna particularmente preocupante quando é usado para negar direitos fundamentais a grupos inteiros de pessoas. é importante que a ciência seja usada para promover a equidade e a justiça, e não para justificar a discriminação e a segregação.