Em qual dos trechos abaixo o efeito de sentido produzido pelo uso da personificação é mais evidente?

(A) - 
 "O vento assobiava pelos pinheiros como um lobo solitário."
(B) - 
 "A noite se vestia de estrelas como uma princesa adornada."
(C) - 
 "O sol brilhava intensamente, beijando as folhas das árvores."
(D) - 
 "O rio corria veloz, como um cavalo em disparada."
(E) - 
 "A chuva tamborilava no telhado como um exército de tambores."

Dica

  • Use a personificação com moderação, para não sobrecarregar o texto.
  • Escolha objetos ou elementos abstratos que possam ser facilmente associados a características humanas.
  • Use a personificação para criar imagens vívidas e sugestivas que envolvam o leitor.
  • Evite usar a personificação de forma clichê ou previsível.

Explicação

A personificação é uma figura de linguagem que atribui qualidades ou ações humanas a seres inanimados ou abstratos. No trecho (A), o vento é personificado como um "lobo solitário". Essa atribuição confere ao vento características humanas, como a capacidade de assobiar e a solidão, criando uma imagem vívida e sugestiva.

Análise das alternativas

Nos demais trechos, o efeito de sentido produzido pela personificação é menos evidente ou não está presente:

  • (B): O trecho "(B) A noite se vestia de estrelas como uma princesa adornada." apresenta uma comparação, atribuindo uma qualidade humana à noite, mas não personifica a noite em si.
  • (C): O trecho "(C) O sol brilhava intensamente, beijando as folhas das árvores." apresenta uma metáfora, atribuindo uma ação humana ao sol, mas não personifica o sol em si.
  • (D): O trecho "(D) O rio corria veloz, como um cavalo em disparada." apresenta uma comparação, atribuindo uma qualidade humana ao rio, mas não personifica o rio em si.
  • (E): O trecho "(E) A chuva tamborilava no telhado como um exército de tambores." apresenta uma comparação, atribuindo uma qualidade humana à chuva, mas não personifica a chuva em si.

Conclusão

A personificação é um recurso linguístico poderoso que permite atribuir qualidades humanas a seres inanimados ou abstratos, criando imagens vívidas e sugestivas que enriquecem o texto literário.