Qual das seguintes obras de arte é um exemplo de desconstrução da valorização eurocêntrica na arte?

(A) - 
 "A Última Ceia", de Leonardo da Vinci.
(B) - 
 "Monalisa", de Leonardo da Vinci.
(C) - 
 "A Persistência da Memória", de Salvador Dalí.
(D) - 
 "O Grito", de Edvard Munch.
(E) - 
 "As Três Graças", de Antonio Canova.

Explicação

"A Persistência da Memória" é uma pintura surrealista que retrata uma paisagem desértica com um relógio derretido sobre um galho de árvore. O relógio é um símbolo do tempo e da relatividade, e a paisagem desértica é uma referência ao deserto espanhol, onde Dalí passou grande parte de sua vida. A obra desafia a visão tradicional da arte europeia, que geralmente se concentra em temas históricos, mitológicos ou religiosos. Dalí, por outro lado, cria uma imagem surreal e desconcertante que questiona a realidade e o significado da existência.

Análise das alternativas

As demais alternativas não são exemplos de desconstrução da valorização eurocêntrica na arte:

  • (A): "A Última Ceia" é uma pintura renascentista que retrata a última ceia de Jesus com seus discípulos. A obra é um exemplo de arte sacra, que era o gênero mais valorizado na Europa durante o Renascimento.
  • (B): "Monalisa" é um retrato renascentista que retrata uma jovem mulher com um sorriso enigmático. A obra é um dos quadros mais famosos do mundo e é um exemplo de arte secular, que era menos valorizada que a arte sacra na Europa durante o Renascimento.
  • (D): "O Grito" é uma pintura expressionista que retrata uma figura humana com a boca aberta e as mãos na cabeça. A obra é um exemplo de arte moderna, que surgiu no final do século XIX e início do século XX como uma reação à arte tradicional.
  • (E): "As Três Graças" é uma escultura neoclássica que retrata três mulheres nuas. A obra é um exemplo de arte clássica, que se baseia nos modelos da Grécia e Roma antigas.

Conclusão

"A Persistência da Memória" é um exemplo de desconstrução da valorização eurocêntrica na arte porque desafia a visão tradicional da arte europeia e questiona a realidade e o significado da existência. A obra é um símbolo da ruptura com o passado e da busca por uma nova forma de expressão artística.