Qual foi a principal justificativa econômica para a existência da escravidão no Brasil e em Cuba no século XIX?

(A) - 
 A necessidade de mão de obra abundante para a produção agrícola em larga escala.
(B) - 
 A crença de que os escravos eram seres inferiores e incapazes de trabalho autônomo.
(C) - 
 O desejo de enriquecer rapidamente explorando o trabalho de pessoas escravizadas.
(D) - 
 A escassez de trabalhadores livres disponíveis para trabalhar nos canaviais e nas plantações de tabaco.
(E) - 
 A necessidade de controlar a população de afrodescendentes nas Américas.

Explicação

A necessidade de mão de obra abundante para a produção agrícola em larga escala foi o principal fator que impulsionou a escravização de africanos no Brasil e em Cuba. As economias desses países eram fortemente dependentes da agricultura de exportação, como o açúcar e o tabaco, que demandavam um grande número de trabalhadores para cultivar, colher e processar as matérias-primas.

Análise das alternativas

As demais alternativas não representam as principais justificativas econômicas para a escravidão:

  • (B) A crença de que os escravos eram seres inferiores foi uma justificativa ideológica usada para legitimar a escravização, e não uma razão econômica.
  • (C) O desejo de enriquecer rapidamente não foi o único fator econômico envolvido, pois a escravidão também era vista como uma forma de acumular capital e poder político.
  • (D) A escassez de trabalhadores livres era um fator contribuinte, mas a principal razão foi a necessidade de mão de obra abundante e barata.
  • (E) O controle da população afrodescendente não foi o principal objetivo econômico da escravidão, embora tenha sido uma consequência dela.

Conclusão

A principal justificativa econômica para a existência da escravidão no Brasil e em Cuba no século XIX foi a necessidade de mão de obra abundante para a produção agrícola em larga escala. Essa demanda econômica levou à escravização de milhões de africanos e afrodescendentes, com consequências devastadoras para suas vidas e para a sociedade como um todo.