Qual das seguintes "justificativas" históricas para a escravidão é considerada uma das mais comuns e duradouras?

(A) - 
 a ideia de que os povos africanos eram inferiores e destinados à servidão.
(B) - 
 a necessidade de mão de obra para o desenvolvimento econômico nas colônias.
(C) - 
 a crença de que a escravidão era um mal necessário para manter a ordem social.
(D) - 
 a afirmação de que os escravos eram prisioneiros de guerra e, portanto, propriedade do vencedor.
(E) - 
 a alegação de que a escravidão ajudou a converter os povos africanos ao cristianismo.

Dica

  • educar-se sobre a história do racismo e da escravidão.
  • desafiar estereótipos e preconceitos sobre diferentes grupos raciais.
  • apoiar organizações e movimentos que lutam contra o racismo e pela igualdade racial.
  • ser um aliado e falar contra o racismo e a discriminação.

Explicação

A ideia de que os povos africanos eram inferiores e destinados à servidão foi amplamente utilizada para legitimar a escravidão. essa crença se baseava em preconceitos raciais e na desumanização dos povos africanos, perpetuando a ideia de que eles eram naturalmente inferiores aos brancos europeus.

Análise das alternativas

As demais alternativas também foram usadas como justificativas para a escravidão, mas não são tão comuns ou duradouras quanto a ideia de inferioridade racial:

  • (b): a necessidade de mão de obra era uma justificativa econômica, mas não se baseava em preconceitos raciais.
  • (c): a crença na escravidão como um mal necessário era mais comum no contexto do colonialismo europeu.
  • (d): a afirmação de que os escravos eram prisioneiros de guerra foi usada em algumas situações, mas não era uma justificativa generalizada.
  • (e): a alegação de que a escravidão ajudou na conversão ao cristianismo era uma justificativa mais comum no contexto do tráfico de escravos para as américas.

Conclusão

A ideia de inferioridade racial foi uma das "justificativas" históricas mais perversas e duradouras para a escravidão. essa crença levou à desumanização e à exploração de milhões de pessoas, deixando um legado de racismo e desigualdade que ainda é sentido nos dias de hoje.