Em qual das obras a seguir a autora se utiliza da "paródia" para dialogar criticamente e/ou subjetivamente com o texto literário?

(A) - 
 Uma adaptação do livro "Dom Quixote" em forma de peça teatral.
(B) - 
 Uma nova versão do conto de fadas "Chapeuzinho Vermelho", contada do ponto de vista do lobo.
(C) - 
 Uma sequência do romance "Harry Potter e a Pedra Filosofal", escrita por um fã.
(D) - 
 Uma apresentação multimídia que analisa as características do poema "Ode ao Copo" de Carlos Drummond de Andrade.
(E) - 
 Uma paródia da música "Garota de Ipanema" de Tom Jobim em uma versão que critica a poluição ambiental.

Explicação

A paródia é uma obra que imita outra de forma irônica ou satírica. No caso da alternativa (E), a autora cria uma nova versão da música "Garota de Ipanema" de Tom Jobim, mas com uma letra que critica a poluição ambiental. Essa nova versão é uma forma de dialogar criticamente com a música original, trazendo uma reflexão sobre um problema atual.

Análise das alternativas

As demais alternativas não apresentam o uso da "paródia" como forma de diálogo crítico e/ou subjetivo com o texto literário:

  • (A): Uma adaptação de "Dom Quixote" em forma de peça teatral não é uma paródia, mas sim uma adaptação.
  • (B): Uma nova versão do conto de fadas "Chapeuzinho Vermelho", contada do ponto de vista do lobo não é uma paródia, mas sim uma releitura.
  • (C): Uma sequência do romance "Harry Potter e a Pedra Filosofal", escrita por um fã não é uma paródia, mas sim uma fanfic.
  • (D): Uma apresentação multimídia que analisa as características do poema "Ode ao Copo" de Carlos Drummond de Andrade não é uma paródia, mas sim uma análise literária.

Conclusão

A paródia é um gênero textual que permite ao autor dialogar criticamente e/ou subjetivamente com uma obra literária original. É uma forma de expressão criativa que pode ser usada para fazer críticas sociais, políticas ou culturais.