Ao analisar a obra literária "O Guarani", de José de Alencar, um grupo de alunos concluiu que o romance:

(A) - 
 Representa um marco na literatura brasileira por sua abordagem crítica do colonialismo e da escravidão.
(B) - 
 Apresenta uma visão idealizada e romântica do indígena brasileiro, distanciada da realidade histórica.
(C) - 
 É um romance de aventura que retrata a vida dos índios nas florestas amazônicas, sem preocupações sociais ou políticas.
(D) - 
 Trata-se de uma obra que discute os conflitos entre os colonizadores portugueses e os nativos brasileiros, apresentando uma perspectiva imparcial e equilibrada.
(E) - 
 É um romance histórico que se concentra na vida dos escravos africanos no Brasil, revelando as atrocidades da escravidão.

Explicação

"O Guarani" é um romance publicado em 1857 por José de Alencar. A obra é considerada um marco na literatura brasileira por ser um dos primeiros romances indianistas do país. O romance conta a história de Peri, um índio guarani que se apaixona por Ceci, uma jovem portuguesa. A obra foi elogiada por sua linguagem lírica e por suas descrições das florestas brasileiras. No entanto, também foi criticada por sua visão idealizada e romântica do indígena brasileiro.

Análise das alternativas

  • (A): A alternativa (A) não é correta porque "O Guarani" não aborda criticamente o colonialismo e a escravidão.
  • (B): A alternativa (B) é a correta porque "O Guarani" apresenta uma visão idealizada e romântica do indígena brasileiro.
  • (C): A alternativa (C) não é correta porque "O Guarani" não é apenas um romance de aventura, mas também trata de questões sociais e políticas.
  • (D): A alternativa (D) não é correta porque "O Guarani" não apresenta uma perspectiva imparcial e equilibrada dos conflitos entre os colonizadores portugueses e os nativos brasileiros.
  • (E): A alternativa (E) não é correta porque "O Guarani" não se concentra na vida dos escravos africanos no Brasil.

Conclusão

A obra "O Guarani", de José de Alencar, é um clássico da literatura brasileira que apresenta uma visão idealizada e romântica do indígena brasileiro. Embora seja uma obra importante por sua contribuição para a literatura brasileira, também é criticada por sua visão distanciada da realidade histórica.