Qual das seguintes alternativas é uma crítica recorrente ao ensino da norma-padrão na escola?
(A) -
Ela não reflete a diversidade linguística da sociedade.
(B) -
Ela é muito complexa e difícil de aprender.
(C) -
Ela não é mais relevante no mundo globalizado.
(D) -
Ela é imposta de forma autoritária e desconsidera as variedades linguísticas regionais.
(E) -
Ela não é útil para a comunicação cotidiana.
Dica
- Evitar o ensino autoritário e dogmático da norma-padrão.
- Valorizar as variedades linguísticas regionais e mostrar aos alunos que elas são legítimas e válidas.
- Usar materiais didáticos que reflitam a diversidade linguística da sociedade.
- Encorajar os alunos a usar a variedade linguística que eles dominam, mesmo que ela não seja a norma-padrão.
- Mostrar aos alunos que a norma-padrão é útil para a comunicação formal e para o acesso à educação e ao mercado de trabalho.
Explicação
O ensino da norma-padrão na escola é frequentemente criticado por ser impositivo e por desconsiderar as variedades linguísticas regionais. Isso significa que a escola ensina uma variedade de língua que não é falada pela maioria da população, o que pode levar à exclusão e à marginalização dos alunos que não dominam essa variedade.
Análise das alternativas
As demais alternativas não são críticas recorrentes ao ensino da norma-padrão na escola:
- (A): Embora seja verdade que a norma-padrão não reflete a diversidade linguística da sociedade, essa não é uma crítica recorrente ao ensino dessa norma.
- (B): O ensino da norma-padrão pode ser complexo e difícil de aprender, mas essa não é uma crítica recorrente.
- (C): O ensino da norma-padrão ainda é relevante no mundo globalizado, pois é a variedade de língua usada em documentos oficiais, na mídia e na educação formal.
- (E): A norma-padrão é útil para a comunicação cotidiana, pois é a variedade de língua mais amplamente compreendida no país.
Conclusão
O ensino da norma-padrão na escola é uma questão complexa e controversa. Há argumentos a favor e contra esse ensino. No entanto, é importante lembrar que a norma-padrão é apenas uma variedade de língua entre muitas outras, e que ela não deve ser imposta de forma autoritária.