Em um debate sobre a legalização do aborto, qual das seguintes estratégias de argumentação é mais persuasiva?

(A) - 
 Apresentar estatísticas e pesquisas que mostram a redução da mortalidade materna em países onde o aborto é legal.
(B) - 
 Apelar para as emoções do público, mostrando imagens de fetos abortados e histórias de mulheres que sofreram com a interrupção da gestação.
(C) - 
 Utilizar argumentos religiosos ou morais para justificar a proibição do aborto.
(D) - 
 Atacar pessoalmente os oponentes, acusando-os de serem insensíveis ou desinformados.
(E) - 
 Falar rapidamente e alto, para intimidar os oponentes e não lhes dar espaço para rebater.

Explicação

Argumentos baseados em evidências concretas e fatos estatísticos são geralmente mais persuasivos do que apelos emocionais, ataques pessoais ou justificativas religiosas ou morais. Ao apresentar dados concretos, os defensores da legalização do aborto podem demonstrar que essa medida é uma questão de saúde pública e pode salvar vidas.

Análise das alternativas

As demais alternativas apresentam estratégias de argumentação menos persuasivas:

  • (B): Apelar para as emoções do público pode ser eficaz em alguns casos, mas pode ser contraproducente se o público considerar que o argumento é manipulador ou sentimentalista.
  • (C): Utilizar argumentos religiosos ou morais pode ser persuasivo para pessoas que compartilham das mesmas crenças, mas não é eficaz para convencer pessoas com visões religiosas ou morais diferentes.
  • (D): Atacar pessoalmente os oponentes é uma estratégia ineficaz e antiética, pois não aborda os argumentos apresentados e pode levar a discussões acaloradas e improdutivas.
  • (E): Falar rapidamente e alto pode ser uma tentativa de intimidar os oponentes, mas não é uma estratégia persuasiva, pois não apresenta argumentos sólidos ou evidências concretas.

Conclusão

Em um debate sobre a legalização do aborto, a estratégia de argumentação mais persuasiva é apresentar estatísticas e pesquisas que mostram a redução da mortalidade materna em países onde o aborto é legal. Essa estratégia se baseia em evidências concretas e fatos estatísticos, que são geralmente mais persuasivos do que apelos emocionais, ataques pessoais ou justificativas religiosas ou morais.