Qual das alternativas melhor ilustra a presença do paternalismo na história brasileira?
(A) -
A ditadura militar, marcada pelo controle rígido e autoritário do governo sobre a sociedade.
(B) -
A Revolução de 1930, que depôs o presidente Washington Luís e levou Getúlio Vargas ao poder.
(C) -
A criação do Estado Novo, em 1937, que concentrou o poder nas mãos de Getúlio Vargas.
(D) -
O populismo de Getúlio Vargas, marcado pelo discurso paternalista e pela distribuição de benefícios sociais.
(E) -
A ditadura civil-militar, iniciada em 1964, que durou 21 anos e foi marcada pela repressão política e econômica.
Dica
- O paternalismo é uma forma de governo em que o Estado assume o papel de pai e protetor dos cidadãos.
- O paternalismo pode ser visto como uma forma de autoritarismo, pois o Estado concentra muito poder em suas mãos.
- O paternalismo pode ser popular entre as classes mais pobres, que veem o Estado como um protetor e um defensor de seus interesses.
Explicação
O populismo de Getúlio Vargas foi marcado por um discurso paternalista e pela distribuição de benefícios sociais. Vargas se apresentava como um líder que cuidava do povo e que estava sempre pronto para ajudar os mais necessitados. Esse discurso paternalista era muito popular entre as classes mais pobres, que viam em Vargas um protetor e um defensor de seus interesses.
Análise das alternativas
As demais alternativas não ilustram tão bem a presença do paternalismo na história brasileira:
- (A): A ditadura militar foi marcada pelo controle rígido e autoritário do governo sobre a sociedade, e não pelo paternalismo.
- (B): A Revolução de 1930 foi um movimento político que levou à deposição do presidente Washington Luís e à ascensão de Getúlio Vargas ao poder.
- (C): O Estado Novo foi um regime político autoritário que concentrou o poder nas mãos de Getúlio Vargas, mas não se caracterizou pelo paternalismo.
- (E): A ditadura civil-militar foi um período de repressão política e econômica, e não se caracterizou pelo paternalismo.
Conclusão
O paternalismo é uma forma de governo em que o Estado assume o papel de pai e protetor dos cidadãos. No Brasil, o paternalismo foi muito presente na época do populismo de Getúlio Vargas, quando o governo distribuía benefícios sociais e se apresentava como protetor dos mais pobres.