Qual das seguintes atividades agropecuárias é considerada a mais sustentável?
(A) -
criação extensiva de gado
(B) -
monocultura de soja
(C) -
agricultura familiar agroecológica
(D) -
piscicultura industrial
(E) -
pecuária intensiva
Explicação
A agricultura familiar agroecológica é considerada a mais sustentável entre as opções apresentadas devido às seguintes características:
- baixo uso de insumos químicos: os agricultores familiares agroecológicos utilizam técnicas naturais para controlar pragas e doenças, evitando o uso excessivo de pesticidas e fertilizantes sintéticos.
- preservação da biodiversidade: as práticas agroecológicas promovem a diversificação de culturas e a manutenção de ecossistemas locais, contribuindo para a conservação da biodiversidade.
- gestão sustentável do solo: técnicas como rotação de culturas, cobertura vegetal e compostagem são utilizadas para manter a fertilidade do solo e prevenir a erosão.
- valorização do conhecimento tradicional: os agricultores familiares agroecológicos preservam e utilizam conhecimentos tradicionais sobre práticas agrícolas sustentáveis.
- fortalecimento da comunidade: a agricultura familiar agroecológica promove a cooperação e o fortalecimento das comunidades rurais, fomentando a produção local de alimentos e a geração de renda.
Análise das alternativas
As demais alternativas apresentam aspectos menos sustentáveis:
- (a): a criação extensiva de gado pode contribuir para o desmatamento e a degradação do solo.
- (b): a monocultura de soja é frequentemente associada ao uso intensivo de agrotóxicos e à perda de biodiversidade.
- (d): a piscicultura industrial pode gerar altos níveis de poluição e consumo de recursos.
- (e): a pecuária intensiva pode levar à superlotação e ao uso excessivo de antibióticos, além de contribuir para a emissão de gases de efeito estufa.
Conclusão
A agricultura familiar agroecológica é uma prática agrícola sustentável que promove o equilíbrio ambiental, a preservação da biodiversidade e o fortalecimento das comunidades rurais. reconhecer e apoiar essas práticas é fundamental para a construção de sistemas alimentares mais justos e sustentáveis.