Em qual das paródias abaixo o recurso de intertextualidade foi utilizado de forma mais criativa?

(A) - 
 "ode ao pudim", uma paródia do poema "ode ao ovo" de cecília meireles.
(B) - 
 "soneto do amor perdido", uma paródia do soneto "soneto do amor eterno" de camões.
(C) - 
 "a lua cheia", uma paródia do poema "canção da lua cheia" de olavo bilac.
(D) - 
 "o navio negreiro", uma paródia do poema homônimo de castro alves.
(E) - 
 "o corvo", uma paródia do poema homônimo de edgar allan poe.

Dica

  • selecione um texto conhecido e respeite sua estrutura e estilo.
  • crie uma nova história ou explore um novo tema relacionado ao texto original.
  • use o humor e a criatividade para criar uma nova interpretação do texto original.
  • mantenha o tom e o espírito do texto original, mesmo que o tema seja diferente.

Explicação

A paródia "a lua cheia" pega o poema "canção da lua cheia" de olavo bilac e transforma o objeto de adoração do eu lírico (a lua) em um personagem mais humano e próximo, com seus próprios desejos e medos. essa abordagem criativa cria uma nova camada de significado e humor ao poema original.

Análise das alternativas

As demais alternativas (a, b, d e e) utilizaram a intertextualidade de forma mais direta, simplesmente parodiando o estilo ou a estrutura dos poemas originais, sem criar uma nova história ou explorar novas camadas de significado:

  • (a): "ode ao pudim" mantém o estilo e a estrutura do poema original, mas o tema é alterado para o pudim.
  • (b): "soneto do amor perdido" segue o formato do soneto e o tema do amor perdido, mas com um tom mais humorístico.
  • (d): "o navio negreiro" mantém o estilo e o tema do poema original, mas com algumas alterações nas palavras.
  • (e): "o corvo" imita o estilo e a estrutura do poema original, mas com um tema diferente e sem criar uma nova história.

Conclusão

A intertextualidade é um recurso valioso na criação de paródias, pois permite que os autores se apropriem de textos conhecidos e criem novas interpretações e significados. a paródia "a lua cheia" demonstra como a intertextualidade pode ser usada de forma criativa para criar novas histórias e explorar diferentes perspectivas.