Em qual das opções abaixo o verbo e seus advérbios estão empregados de acordo com as características do gênero textual jurídico?

(A) - 
 "O cidadão deverá comparecer ao cartório para registrar o imóvel."
(B) - 
 "O motorista poderá estacionar o veículo na vaga reservada para deficientes."
(C) - 
 "O aluno deve estudar bastante para obter uma boa nota."
(D) - 
 "O funcionário foi demitido por justa causa."
(E) - 
 "A empresa poderá contratar novos funcionários se houver necessidade."

Explicação

Na alternativa (A), o verbo "deverá" é usado no futuro do pretérito do indicativo, expressando obrigação. O advérbio "para" indica a finalidade da ação. Essa construção é típica da linguagem jurídica, que se caracteriza por sua precisão e objetividade.

Análise das alternativas

(B) O verbo "poderá" é usado no futuro do pretérito do indicativo, expressando possibilidade. O advérbio "na" indica o lugar onde a ação ocorre. Essa construção não é típica da linguagem jurídica, que geralmente evita expressões que denotam incerteza ou subjetividade.

(C) O verbo "deve" é usado no presente do indicativo, expressando obrigação. O advérbio "bastante" indica a intensidade da ação. Essa construção é comum na linguagem cotidiana, mas não é típica da linguagem jurídica, que geralmente usa verbos no futuro do pretérito do indicativo para expressar obrigação.

(D) O verbo "foi demitido" é usado no pretérito perfeito do indicativo, expressando uma ação concluída. O advérbio "por justa causa" indica o motivo da demissão. Essa construção é comum na linguagem cotidiana, mas não é típica da linguagem jurídica, que geralmente usa verbos no futuro do pretérito do indicativo para expressar obrigação ou permissão.

(E) O verbo "poderá" é usado no futuro do pretérito do indicativo, expressando possibilidade. O advérbio "se" indica a condição para que a ação ocorra. Essa construção não é típica da linguagem jurídica, que geralmente evita expressões que denotam incerteza ou subjetividade.

Conclusão

O uso correto do verbo e dos advérbios é fundamental para a clareza e precisão dos textos jurídicos. A linguagem jurídica deve ser objetiva e precisa, evitando expressões que denotem incerteza ou subjetividade.