Qual das seguintes afirmações sobre o neoliberalismo e as resistências a ele na américa latina é verdadeira?
(A) -
o neoliberalismo foi adotado de forma uniforme em todos os países latino-americanos sem nenhuma oposição.
(B) -
movimentos populares se opuseram apenas às privatizações, mas apoiaram a abertura comercial e a flexibilização dos direitos trabalhistas.
(C) -
alguns países latino-americanos adotaram medidas neodesenvolvimentistas que romperam completamente com o neoliberalismo.
(D) -
o chile, sob o governo de augusto pinochet, foi o primeiro país latino-americano a adotar o neoliberalismo.
(E) -
as alternativas ao neoliberalismo defendidas pelos movimentos populares eram baseadas em princípios socialistas e coletivistas.
Explicação
A alternativa (d) é a única que apresenta uma afirmação verdadeira sobre o neoliberalismo e as resistências a ele na américa latina.
Análise das alternativas
- (a): incorreta. o neoliberalismo não foi adotado de forma uniforme em todos os países latino-americanos. houve oposições e resistências em muitos países.
- (b): incorreta. os movimentos populares se opuseram a todas as características do neoliberalismo, incluindo a abertura comercial e a flexibilização dos direitos trabalhistas.
- (c): incorreta. as medidas neodesenvolvimentistas adotadas por alguns países latino-americanos não romperam completamente com o neoliberalismo. elas combinaram elementos de ambos os modelos econômicos.
- (d): correta. o chile, sob o governo de augusto pinochet, foi o primeiro país latino-americano a adotar o neoliberalismo.
- (e): incorreta. as alternativas ao neoliberalismo defendidas pelos movimentos populares não eram baseadas apenas em princípios socialistas e coletivistas. elas também incluíam críticas ao capitalismo globalizado e propostas para um desenvolvimento mais sustentável e inclusivo.
Conclusão
O neoliberalismo foi um modelo econômico que teve um impacto significativo na américa latina, mas também enfrentou resistências e oposições de movimentos populares. a compreensão das contradições e resistências ao neoliberalismo é essencial para entender a história recente da região.