Que obra pública da ditadura militar trouxe os maiores impactos negativos para as comunidades indígenas e quilombolas?
Explicação
A construção da rodovia transamazônica, que cortou a floresta amazônica de leste a oeste, teve impactos devastadores para as comunidades indígenas e quilombolas que viviam na região. a rodovia abriu caminho para a expansão da fronteira agrícola, do desmatamento e da exploração de recursos naturais, resultando em:
- invasão de terras indígenas e quilombolas
- destruição de habitats e meios de subsistência tradicionais
- contaminação ambiental
- conflitos entre comunidades indígenas e quilombolas com madeireiros e garimpeiros
- aumento da vulnerabilidade a doenças e violência
Análise das alternativas
As demais alternativas representam obras públicas da ditadura militar que também tiveram impactos negativos, mas não na mesma escala que a rodovia transamazônica:
- (a): a ponte rio-niterói afetou principalmente as comunidades pesqueiras na baía de guanabara.
- (c): a usina hidrelétrica de itaipu impactou principalmente as comunidades ribeirinhas no rio paraná.
- (d): o metrô de são paulo afetou principalmente as comunidades urbanas da capital paulista.
- (e): a ponte juscelino kubitschek afetou principalmente as comunidades ribeirinhas no rio são francisco.
Conclusão
A construção da rodovia transamazônica foi um marco na política desenvolvimentista da ditadura militar, mas também representou um profundo desrespeito aos direitos das comunidades indígenas e quilombolas. a luta e a resistência desses movimentos contra a rodovia e outras obras públicas da ditadura são essenciais para a compreensão da história brasileira e da luta pelos direitos humanos e justiça social.