Qual foi um dos impactos negativos das obras públicas da ditadura sobre as comunidades indígenas e quilombolas?

(A) - 
 Aumento da renda e melhoria da qualidade de vida.
(B) - 
 Ampliação do acesso à educação e à saúde.
(C) - 
 Geração de novos empregos e oportunidades econômicas.
(D) - 
 Desmatamento, invasão de terras e expulsão de quilombolas.
(E) - 
 Redução da pobreza e da desigualdade social.

Dica

  • Pesquise sobre a luta dos movimentos indígenas e quilombolas contra a ditadura militar e os impactos negativos das obras públicas daquele período.
  • Conheça as principais lideranças desses movimentos e suas histórias de resistência.
  • Visite museus e exposições que abordem esse tema importante da história brasileira.

Explicação

A política desenvolvimentista da ditadura militar priorizou a construção de grandes obras de infraestrutura, como rodovias, hidrelétricas e usinas, sem levar em consideração o impacto ambiental e social desses projetos. Esse avanço acelerado causou o desmatamento, a invasão de terras indígenas e o alagamento e expulsão de terras de quilombolas.

Análise das alternativas

As demais alternativas são falsas e não refletem os impactos negativos das obras públicas da ditadura:

  • (A): O aumento da renda e a melhoria da qualidade de vida não ocorreram de forma generalizada, especialmente para as comunidades indígenas e quilombolas.
  • (B): O acesso à educação e à saúde não foi ampliado para essas comunidades, que continuam sofrendo com a falta de serviços básicos.
  • (C): A geração de novos empregos e oportunidades econômicas não beneficiou essas comunidades, que foram expulsas de suas terras e perderam suas formas tradicionais de sustento.
  • (E): A redução da pobreza e da desigualdade social não foi alcançada, pois as obras públicas da ditadura beneficiaram principalmente as elites econômicas e não os grupos vulneráveis.

Conclusão

Os impactos negativos das obras públicas da ditadura sobre as comunidades indígenas e quilombolas foram numerosos e duradouros. Essas comunidades continuam lutando para garantir seus direitos e territórios, e para reparar os danos causados pelo regime ditatorial.