Qual das seguintes obras públicas da ditadura militar teve o maior impacto sobre as terras indígenas e quilombolas?

A Rodovia Transamazônica foi uma das obras públicas mais ambiciosas da ditadura militar brasileira. Seu objetivo era ligar a região Centro-Oeste do país à Amazônia, facilitando o acesso a essa região e promovendo seu desenvolvimento econômico. No entanto, a construção da rodovia teve um impacto devastador sobre as terras indígenas e quilombolas da região.

A construção da rodovia resultou em desmatamentos em larga escala, expulsão de povos indígenas e quilombolas de suas terras tradicionais, conflitos violentos entre esses povos e os trabalhadores da construção, e a disseminação de doenças. Além disso, a rodovia facilitou o acesso de madeireiros e garimpeiros ilegais à região, o que levou a uma exploração predatória dos recursos naturais e ao aumento do tráfico de drogas e armas.

As demais alternativas correspondem a obras públicas importantes da ditadura militar, mas seu impacto sobre as terras indígenas e quilombolas foi menor do que o da Rodovia Transamazônica:

• (B) Usina Hidrelétrica de Itaipu: A construção da usina hidrelétrica de Itaipu causou o deslocamento de milhares de pessoas, mas a maioria delas não eram indígenas ou quilombolas.
• (C) Ponte Rio-Niterói: A construção da ponte Rio-Niterói não teve impacto direto sobre as terras indígenas e quilombolas.
• (D) Aeroporto Internacional de Brasília: A construção do aeroporto internacional de Brasília também não teve impacto direto sobre as terras indígenas e quilombolas.
• (E) Estrada de Ferro Carajás: A construção da ferrovia Carajás causou alguns impactos sobre as terras indígenas e quilombolas, mas esses impactos foram menores do que os da Rodovia Transamazônica.

A Rodovia Transamazônica foi uma das obras públicas mais impactantes da ditadura militar brasileira. Seu impacto sobre as terras indígenas e quilombolas foi devastador, resultando em desmatamentos, expulsões, conflitos violentos e disseminação de doenças.