Qual das seguintes ações dos movimentos indígenas e quilombolas durante a ditadura militar não é considerada uma forma de resistência?
(A) -
Organização de manifestações públicas e protestos.
(B) -
Aumento da migração para as cidades em busca de melhores condições de vida.
(C) -
Manutenção de suas tradições culturais e práticas religiosas.
(D) -
Reivindicação de direitos territoriais e demarcação de terras.
(E) -
Formação de alianças estratégicas com outros grupos sociais e políticos.
Dica
- Incentive os alunos a pesquisarem sobre os movimentos indígenas e quilombolas durante a ditadura militar e a compartilhar suas descobertas com a classe.
- Promova discussões sobre os impactos das políticas desenvolvimentistas sobre essas comunidades e sobre a importância da resistência e da luta pela preservação de identidades e territórios.
- Visite museus e centros culturais que abordem a história dos movimentos indígenas e quilombolas e sua luta pela sobrevivência e reconhecimento de seus direitos.
Explicação
A migração para as cidades não é considerada uma forma de resistência porque não desafia diretamente o regime militar ou as políticas desenvolvimentistas que ameaçavam os territórios e as culturas indígenas e quilombolas. Na verdade, pode ser vista como uma estratégia de sobrevivência em resposta às pressões sofridas pelas comunidades durante a ditadura.
Análise das alternativas
- (A): Organização de manifestações públicas e protestos é uma forma de resistência.
- (B): Aumento da migração para as cidades em busca de melhores condições de vida não é uma forma de resistência.
- (C): Manutenção de suas tradições culturais e práticas religiosas é uma forma de resistência.
- (D): Reivindicação de direitos territoriais e demarcação de terras é uma forma de resistência.
- (E): Formação de alianças estratégicas com outros grupos sociais e políticos é uma forma de resistência.
Conclusão
Os movimentos indígenas e quilombolas desenvolveram diversas estratégias de resistência à ditadura militar e às políticas desenvolvimentistas que ameaçavam suas terras e culturas. Essas estratégias incluíram manifestações públicas, reivindicação de direitos territoriais, manutenção de tradições culturais e alianças estratégicas com outros grupos.