Qual das alternativas a seguir NÃO representa uma forma de resistência dos povos indígenas e quilombolas à política desenvolvimentista da ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985)?

(A) - 
 Oposição à construção de rodovias e hidrelétricas em terras indígenas e quilombolas.
(B) - 
 Manifestações e protestos contra a invasão de suas terras e a expulsão de suas comunidades.
(C) - 
 Participação em movimentos sociais e políticos que lutavam pela redemocratização do país.
(D) - 
 Acordo de cooperação com o governo militar para a implementação de projetos de desenvolvimento em suas terras.
(E) - 
 Mobilização nacional e internacional para denunciar os abusos e violações dos direitos humanos.

Explicação

Os povos indígenas e quilombolas não fizeram acordos de cooperação com o governo militar para a implementação de projetos de desenvolvimento em suas terras. Ao contrário, eles se opuseram fortemente a essas políticas, pois elas violavam seus direitos territoriais, culturais e ambientais.

Análise das alternativas

  • (A): A oposição à construção de rodovias e hidrelétricas em terras indígenas e quilombolas é uma forma de resistência dessas comunidades às políticas desenvolvimentistas da ditadura.
  • (B): As manifestações e protestos contra a invasão de suas terras e a expulsão de suas comunidades também são formas de resistência.
  • (C): A participação em movimentos sociais e políticos que lutavam pela redemocratização do país também foi uma forma de resistência dos povos indígenas e quilombolas.
  • (D): Acordo de cooperação com o governo militar para a implementação de projetos de desenvolvimento em suas terras, NÃO representa uma forma de resistência.
  • (E): A mobilização nacional e internacional para denunciar os abusos e violações dos direitos humanos também foi uma forma de resistência dessas comunidades.

Conclusão

Os povos indígenas e quilombolas resistiram à política desenvolvimentista da ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985) de diversas formas, mas nunca fizeram acordos de cooperação com o governo militar para a implementação de projetos de desenvolvimento em suas terras.