Qual fator contribuiu diretamente para a euforia especulativa na bolsa de valores de Nova York nos anos 1920, resultando na crise de 1929?
Explicação
Durante os anos 1920, houve uma grande facilidade de acesso ao crédito nos Estados Unidos. Bancos e outras instituições financeiras concediam empréstimos de alto risco a investidores e especuladores, que utilizavam esse dinheiro para comprar ações na bolsa de valores. Como os preços das ações estavam em constante alta, os investidores acreditavam que poderiam lucrar facilmente, sem se preocupar com o risco de perda. Essa euforia especulativa levou a uma bolha financeira que acabou estourando em 1929, com a queda brusca dos preços das ações e o início da Grande Depressão.
Análise das alternativas
- (A): O aumento da regulação governamental não contribuiu para a euforia especulativa, mas sim para a contenção do mercado financeiro após a crise de 1929.
- (B): A queda na produção industrial e no consumo de bens de luxo não foi uma causa direta da euforia especulativa, mas sim uma consequência da crise econômica que se seguiu.
- (C): A falta de confiança dos investidores não era uma característica dos anos 1920, mas sim do período após a crise de 1929.
- (E): A estabilidade econômica mundial e a ausência de crises financeiras não eram uma realidade dos anos 1920, pois havia uma série de desequilíbrios econômicos e instabilidades financeiras que culminaram na crise de 1929.
Conclusão
A facilidade de acesso ao crédito e a concessão de empréstimos de alto risco foram fatores determinantes para a euforia especulativa na bolsa de valores de Nova York nos anos 1920, que resultou na crise de 1929.