Qual das afirmações abaixo melhor expressa a concepção budista sobre a vida e a morte?

(A) - 
 A vida é uma jornada de sofrimento que deve ser interrompida por meio da iluminação espiritual.
(B) - 
 A morte é o fim definitivo da existência humana, e devemos aproveitar a vida ao máximo enquanto podemos.
(C) - 
 A vida e a morte são ciclos contínuos de renascimento, e o objetivo é atingir o nirvana, um estado de libertação do sofrimento.
(D) - 
 A vida é um teste, e a morte é o julgamento final que determina se uma pessoa irá para o céu ou para o inferno.
(E) - 
 A vida é um sonho, e a morte é o despertar para a realidade verdadeira.

Explicação

O budismo ensina que a vida é um ciclo contínuo de renascimento, onde os seres vivos passam por diferentes estados de existência até atingir o nirvana, um estado de libertação do sofrimento. A morte é vista como uma transição entre uma vida e outra, e não como o fim definitivo da existência.

Análise das alternativas

As demais alternativas apresentam concepções filosóficas ou religiosas diferentes do budismo:

  • (A): Essa afirmação se aproxima da visão budista, mas não é totalmente precisa. O budismo não busca interromper a vida, mas sim atingir a iluminação espiritual e acabar com o sofrimento.
  • (B): Essa afirmação representa uma visão hedonista, que valoriza o prazer e a gratificação imediata. Não é uma concepção budista, que enfatiza a importância da moderação e do desapego.
  • (D): Essa afirmação reflete uma visão cristã, que acredita na vida após a morte e no julgamento final. Não é uma concepção budista, que não tem a ideia de um Deus criador ou de um julgamento final.
  • (E): Essa afirmação se baseia na filosofia hindu do Advaita Vedanta, que considera a realidade como uma ilusão. Não é uma concepção budista, que enfatiza a realidade do mundo fenomenal.

Conclusão

A concepção budista sobre a vida e a morte é única e distinta das outras religiões e filosofias. Ela ensina que a vida é um ciclo contínuo de renascimento e que o objetivo é atingir o nirvana, um estado de libertação do sofrimento.