Em qual exemplo a conjunção "porquanto" introduz uma oração subordinada concessiva, indicando oposição ou contraste?

(A) - 
 Porquanto ele era inteligente, conseguiu uma boa nota no exame.
(B) - 
 Não fui à festa porquanto estava doente.
(C) - 
 Porquanto o tempo estava bom, decidimos ir à praia.
(D) - 
 Porquanto estava com pressa, não pude me despedir.
(E) - 
 Porquanto sonhava com o futuro, não desistia de seus objetivos.

Explicação

Na oração "Não fui à festa porquanto estava doente.", a conjunção "porquanto" é usada para introduzir uma oração subordinada concessiva, que expressa uma razão contrária à oração principal. Ou seja, a ideia é que o sujeito não foi à festa apesar de estar doente.

Análise das alternativas

Nas demais alternativas, a conjunção "porquanto" não introduz uma oração subordinada concessiva:

  • (A): Na frase "Porquanto ele era inteligente, conseguiu uma boa nota no exame.", a conjunção "porquanto" introduz uma oração subordinada causal, que expressa uma causa ou razão.
  • (C): Na frase "Porquanto o tempo estava bom, decidimos ir à praia.", a conjunção "porquanto" introduz uma oração subordinada temporal, que expressa uma relação de tempo.
  • (D): Na frase "Porquanto estava com pressa, não pude me despedir.", a conjunção "porquanto" introduz uma oração subordinada causal, que expressa uma causa ou razão.
  • (E): Na frase "Porquanto sonhava com o futuro, não desistia de seus objetivos.", a conjunção "porquanto" introduz uma oração subordinada final, que expressa uma finalidade ou objetivo.

Conclusão

A conjunção "porquanto" pode introduzir diferentes tipos de orações subordinadas, dependendo do contexto e da ideia que se quer expressar. No entanto, a alternativa (B) é a única que apresenta essa conjunção introduzindo uma oração subordinada concessiva, indicando oposição ou contraste.