Qual política migratória do Brasil Imperial contribuiu para as desigualdades étnico-raciais no país?

A política de atração de imigrantes europeus com incentivos fiscais e terras foi implementada pelo Brasil Imperial no século XIX com o objetivo de aumentar a população branca do país e estimular o desenvolvimento econômico. Essa política privilegiou os imigrantes europeus em detrimento de outros grupos, como os africanos, que continuaram a ser escravizados e tratados como mão de obra barata. Essa política contribuiu para a desigualdade étnico-racial no Brasil, pois criou uma hierarquia social baseada na raça, com os europeus ocupando os cargos de poder e privilégio, enquanto os africanos e seus descendentes eram relegados a posições inferiores.

As demais alternativas não contribuíram diretamente para as desigualdades étnico-raciais no país:

• (B): O auxílio financeiro aos agricultores para contratação de mão de obra escrava não contribuiu para as desigualdades étnico-raciais, pois não era uma política exclusiva para os escravizados.
• (C): A promoção de políticas de saúde e educação para os escravizados não contribuiu para as desigualdades étnico-raciais, pois não era uma política exclusiva para os escravizados.
• (D): O incentivo à imigração de africanos para suprir a demanda por mão de obra não contribuiu para as desigualdades étnico-raciais, pois os africanos eram mão de obra escrava e não tinham direitos iguais aos dos europeus.
• (E): A regulamentação do tráfico de escravos para garantir melhores condições de trabalho não contribuiu para as desigualdades étnico-raciais, pois não garantia direitos iguais aos escravizados.

A política migratória do Brasil Imperial que contribuiu para as desigualdades étnico-raciais no país foi a atração de imigrantes europeus com incentivos fiscais e terras. Essa política criou uma hierarquia social baseada na raça, com os europeus ocupando os cargos de poder e privilégio, enquanto os africanos e seus descendentes eram relegados a posições inferiores.