Qual das seguintes afirmações sobre a doutrina monroe é correta?

(A) - 
 foi uma política de cooperação econômica entre os estados unidos e a américa latina.
(B) - 
 defendia a ideia de que os estados unidos deveriam intervir militarmente em qualquer país da américa latina que estivesse sob ameaça de invasão europeia.
(C) - 
 apoiava os movimentos de independência na américa latina e defendia a criação de uma confederação de repúblicas americanas.
(D) - 
 foi um tratado assinado entre os estados unidos e o reino unido, que estabelecia a divisão do continente americano em esferas de influência.
(E) - 
 reconhecia a independência dos países latino-americanos, mas proibia a sua interferência nos assuntos internos dos estados unidos.

Explicação

A doutrina monroe afirmava que qualquer tentativa de uma potência europeia de colonizar ou interferir nos assuntos internos de qualquer país da américa seria considerada uma ameaça à segurança dos estados unidos e, portanto, seria combatida com força militar.

Análise das alternativas

  • (a): incorreta. a doutrina monroe não era uma política de cooperação econômica, mas sim uma política de não-intervenção europeia na américa latina.
  • (b): correta. esta é a afirmação central da doutrina monroe.
  • (c): incorreta. a doutrina monroe não apoiava os movimentos de independência na américa latina, mas sim defendia a manutenção do status quo político existente.
  • (d): incorreta. a doutrina monroe não foi um tratado assinado com o reino unido, mas sim uma declaração unilateral dos estados unidos.
  • (e): incorreta. a doutrina monroe não reconhecia a independência dos países latino-americanos, mas sim afirmava a supremacia dos estados unidos no continente.

Conclusão

A doutrina monroe foi uma política externa fundamental dos estados unidos que influenciou profundamente as relações entre os estados unidos e a américa latina por mais de um século. a sua afirmação central de que os estados unidos tinham o direito de intervir militarmente na américa latina para proteger os seus próprios interesses de segurança continua a ser controversa até hoje.