Como a Doutrina Monroe influenciou a política externa dos Estados Unidos na América Latina?
Explicação
A Doutrina Monroe foi uma política externa adotada pelos Estados Unidos em 1823, na qual o presidente James Monroe declarou que qualquer tentativa de colonização ou interferência de potências europeias nas Américas seria considerada um ato hostil aos Estados Unidos.
Embora a doutrina tenha sido originalmente concebida para proteger os interesses comerciais dos Estados Unidos na América Latina, ela acabou sendo usada para justificar uma série de intervenções militares na região.
Por exemplo, os Estados Unidos intervieram militarmente no México em 1846, na República Dominicana em 1903, na Nicarágua em 1912 e no Panamá em 1903, entre outros países.
Análise das alternativas
(A) Promover relações comerciais justas e equitativas entre os países da região: Não é uma consequência direta da Doutrina Monroe, que se concentrava principalmente em prevenir a interferência europeia nas Américas.
(B) Apoiar os movimentos de independência das colônias espanholas e portuguesas: A Doutrina Monroe não apoiava explicitamente os movimentos de independência, mas sim a não interferência de potências europeias na região.
(C) Interveio militarmente em países da América Latina para proteger interesses econômicos: Correto. A Doutrina Monroe foi usada para justificar intervenções militares dos EUA na América Latina para proteger seus interesses econômicos.
(D) Estimular a cooperação econômica e a integração regional entre os países latino-americanos: Não é uma consequência direta da Doutrina Monroe, que se concentrava principalmente em prevenir a interferência europeia nas Américas.
(E) Promover o desenvolvimento sustentável e a preservação ambiental na América Latina: Não é uma consequência direta da Doutrina Monroe, que se concentrava principalmente em prevenir a interferência europeia nas Américas.
Conclusão
A Doutrina Monroe teve um impacto significativo na política externa dos Estados Unidos na América Latina, sendo frequentemente usada para justificar intervenções militares para proteger os interesses econômicos dos EUA na região.