Em que contexto a expressão "violência obstétrica" é utilizada?

A violência obstétrica é um fenômeno global que afeta mulheres de todas as classes sociais, raças e etnias. Ela pode ocorrer em diferentes momentos do parto e pode ser praticada por diversos profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros e parteiras.

Alguns exemplos de violência obstétrica incluem:

• Gritar com a mulher ou usar linguagem abusiva
• Desrespeitar a autonomia da mulher, como não pedir seu consentimento antes de realizar procedimentos médicos
• Não fornecer à mulher informações claras e precisas sobre o parto e as opções disponíveis
• Forçar a mulher a parir em uma posição que ela não deseja
• Utilizar práticas médicas desnecessárias ou prejudiciais, como a episiotomia de rotina

A violência obstétrica pode ter consequências graves para a saúde física e mental da mulher, incluindo trauma, depressão e ansiedade pós-parto.

As demais alternativas não se referem ao contexto em que a expressão "violência obstétrica" é utilizada:

• (B): Aborto forçado não é violência obstétrica, mas sim uma violação dos direitos reprodutivos da mulher.
• (C): Discriminação no trabalho por estar grávida não é violência obstétrica, mas sim uma forma de discriminação de gênero.
• (D): Obrigar uma mulher a se casar com alguém que não ama não é violência obstétrica, mas sim uma violação dos direitos humanos da mulher.
• (E): Abuso sexual por parte do parceiro não é violência obstétrica, mas sim uma forma de violência doméstica.

A violência obstétrica é uma grave violação dos direitos humanos das mulheres. É importante reconhecer e combater essa violência para garantir que todas as mulheres tenham acesso a um parto seguro e respeitoso.