Qual evento NÃO é considerado uma evidência paleoclimática que apoia a teoria da deriva continental?
Explicação
A teoria da deriva continental afirma que os continentes se movem lentamente ao longo do tempo. Essa movimentação pode levar a mudanças climáticas, pois os continentes podem se mover para regiões com diferentes climas. Por isso, evidências paleoclimáticas, como fósseis de plantas e animais que viveram em climas diferentes dos atuais, são importantes para apoiar a teoria da deriva continental.
Por outro lado, a temperatura média global estável ao longo do tempo geológico não é uma evidência paleoclimática que apoia a teoria da deriva continental. Isso ocorre porque a teoria prevê que o clima pode mudar conforme os continentes se movem. Portanto, uma temperatura média global estável não é consistente com a teoria.
Análise das alternativas
As demais alternativas são consideradas evidências paleoclimáticas que apoiam a teoria da deriva continental:
- (A): Fósseis de plantas tropicais encontrados na Antártida indicam que o continente já esteve em uma região mais quente.
- (B): Pósseis de répteis aquáticos encontrados em regiões distantes indicam que esses animais migraram de um continente para outro.
- (C): Rochas sedimentares com marcas de glaciação encontradas em regiões tropicais indicam que essas regiões já estiveram cobertas por gelo.
- (D): Anéis de crescimento em árvores que indicam mudanças climáticas ao longo do tempo fornecem evidências de como o clima mudou ao longo da história da Terra.
Conclusão
As evidências paleoclimáticas são importantes para apoiar a teoria da deriva continental, pois elas fornecem informações sobre como o clima mudou ao longo do tempo e como isso pode estar relacionado à movimentação dos continentes.